sexta-feira, 27 de abril de 2012



Quero a curva que faz o teu sorriso.
Quero dizer que posso te dar: abrigo pra ficar; orgulho pra calar toda a penumbra que já passou;
Seria tu fantasma ou anjo pra guiar pra longe do que não posso lidar?
Me atrai ouvindo o teu sofrer: desperta a vontade de encontrar a ti. Cuidar.
Não leve a mal mas teu quintal só tem espinhos. Se isso é normal, viver de feridas abertas, não desvia a linha.
Quantos trens? Quantas vidas? Quantas avencas? Não quero avencas.
Quantas vidas desperdicei pra plantar nova semente em teu quintal?
Tu mente em teu mural.

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