quinta-feira, 3 de março de 2011

Em silêncio nos olhávamos por cinco, dez minutos, ela com as mãos na altura dos quadris, agarrando, torcendo a própria saia. E corava pouco à pouco até ficar bem vermelha, como se em dez minutos passasse por seu rosto uma tarde de sol. A um palmo de distancia dela, eu era o maior homem do mundo, eu era o Sol.

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